A leiloeira Bonhams esperava pouco mais de 17 milhões de euros pelos 25 bólides apreendidos a Teodoro Nguema Obiang Mangué mas afinal o leilão superou as expectativas, ao ultrapassar os 21,6 milhões.

Os modelos agora leiloados na Suíça faziam parte do lote automóvel que o fisco daquele país confiscou em Novembro de 2016, por corrupção, ao filho do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo.

Um Lamborghini Veneno Roadster, um Koenigsegg One:1, um McLaren P1 e um Bugatti Veyron encabeçavam a lista do leilão, logo seguidos por um Porsche 918 Spyder e três Ferrari – F12 TdF, LaFerrari e Enzo –, além de mais alguns Mercedes-Benz, Bentley e Aston Martin.

O dinheiro angariado será agora doado pelas autoridades helvéticas a instituições de caridade daquele país da África ocidental.

Rico em petróleo, mas com grande parte da população a viver na pobreza mais extrema, a Guiné Equatorial tem sido acusada por diversas organizações não-governamentais como um dos países mais ditatoriais e corruptos do Planeta.

Essa denúncia, no entanto, não impediu o país de ter sido aceite em 2014 pela CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa como membro de pleno direito, apesar de a língua oficial ser o espanhol.

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